A União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) discute em Quito a adoção de um Plano de Ação contra as drogas, com o objetivo de reduzir oferta e demanda. Dos 12 países que integram o bloco, apenas Guiana e Suriname não enviaram representantes ao encontro. A Guiana assume a presidência pro tempore da UNASUL em novembro. O Plano de Ação será desenhado pelos ministros do Interior e autoridades antinarcórticos dos países membros. Eles integram o Conselho Sul-Americano para o Problema Mundial de Drogas. Este conselho é uma instância permanente de consulta e coordenação. De acordo com a chancelaria equatoriana, o conselho entende que o narcotráfico é uma responsabilidade comum e que requer maior colaboração e cooperação internacional. A proposta estabelece a realização de estudos para a formulação de programas de prevenção, atenção, tratamento, reabilitação e inclusão social. Além disso, prevê o fortalecimento da cooperação regional e o intercâmbio de informação para o controle e fiscalização dos processos de produção, comercialização, armazenamento e distribuição de drogas e precursores químicos. A UNASUL pretende ainda manter uma coordenação estreita entre as unidades de inteligência financeira para combater a lavagem do dinheiro proveniente do narcotráfico. O Plano de Ação terá vigência de oito anos e vai fomentar os observatórios nacionais de drogas que formam a rede regional de vigilância.
FONTE: InfoRel